terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Reverência ao Destino

Uma homenagem aos amigos fraternos

Carlos Drummond de Andrade

Falar é completamente fácil, quando se tem palavra em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por atitudes e gestos o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixassem levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer “oi” ou “como vai?” ·Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar, ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que somente uma vai te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.
Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

DESAPEGO FANTÁSTICO

Há pouco recebi  de um grande amigo uma mensagem muito interessante que nos faz refletir sobre o que guardamos.
Aí vai a mensagem:
Tens o hábito de juntar objetos inúteis acreditando que um dia (não sabes quando) vais necessitar deles?                        
Tens o hábito de juntar dinheiro sem gastá-lo, pois imaginas que ele poderá faltar no futuro?
Tens o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outras coisas que já não usas há muito tempo?
E dentro de ti?...
Tens o hábito de guardar raiva, ressentimentos, tristezas, medos e outros sentimentos negativos?
Não faças isso!  Vai contra a tua prosperidade!
É preciso deixar um espaço, um vazio para que novas coisas cheguem à tua vida.
É preciso se desfazer do inútil que há em ti e em tua vida para que a prosperidade possa acontecer
A força deste vazio é que atrairá e absorverá tudo o que desejas.
Se acumulares objetos e sentimentos velhos e inúteis não terás espaço para novas oportunidades.
Os bens necessitam circular. Limpe as gavetas, os armários, o depósito, a garagem… A mente… Doe tudo àquilo que já não usas…
A atitude de guardar um monte de coisas inúteis só acorrenta a tua vida.
Não são só os objetos guardados que paralisam a tua vida.
Eis o significado da atitude de guardar: quando se guarda, se considera a possibilidade de falta, de carência…
Acredita-se que, amanhã, poderá faltar e que não haverá maneira de suprir as necessidades…
Com esse pensamento, estás enviando duas mensagens ao teu cérebro e à tua vida:
1.       A de que não confias no amanhã;
2.       E que o novo e o melhor NÃO são para ti…
Por isso te alegras guardando coisas velhas e inúteis!
Até o que já perdeu a cor e o brilho...
Deixa entrar o novo em tua casa…
E dentro de ti…
Então...
Por que guardar as coisas que não servem mais para nada? Por que dar tanta ênfase para exemplos de passado?
Permitir o novo em nossa mente requer um exercício muito importante para a nossa vida, pois estamos permitindo que novas influências criativas tomem conta de nosso tempo e nossa mente, fazendo com que possamos ter e ver novas possibilidades.
Coisas velhas guardadas esperando que algum dia possa usá-las, fatos que guardamos em nossa mente, tanto positivos quanto negativos, nos fazem atrair o mesmo sempre.
Por que não pensarmos em possibilidades novas sem ter que ir buscar em um baú mental, ou físico coisas de outrora?
Quando fazemos isso retomamos o mesmo de sempre, não permitindo novas atualizações.
Vamos copiar o nosso computador.
O nosso computador sempre que está ligado em alguma rede recebe atualizações o tempo todo, seja de software, antivírus, etc. Está também pronto para receber outras coisas não tão boas, mas isto é um “papo” para outra hora.
Obrigado ao Paulinho
Vavá